segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Receita de Ano Novo


RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Última chamada: novo acordo ortográfico passa a valer em 2013



As novas normas da Língua Portuguesa passam a ser obrigatórias no ano que vem. Você está preparado?







As regras do novo acordo ortográfico passam a valer definitivamente a partir de 1º de janeiro de 2013. Se você ainda não domina todas as mudanças, precisa se preparar para adotá-las (leia as principais alterações no final desta página). Todo professor, independentemente da disciplina que leciona, deve seguir as normas para escrever corretamente em diferentes contextos - na preparação e na correção de atividades e provas, no quadro, nos bilhetes enviados aos responsáveis e em textos direcionados aos colegas de trabalho e à direção, como o planejamento.

A melhor forma de lembrar as alterações - e incorporá-las progressivamente - é manter bons materiais de consulta sempre à mão. "Uma possibilidade é recorrer a um dicionário com verbetes atualizados, que pode ficar em classe ou na sala dos professores, até que todos se familiarizem com elas", diz Clecio Bunzen, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No computador, usar versões recentes de corretores de texto também ajuda. Outra dica é preparar colas sobre aquilo que desperta mais dúvidas, como o uso do hífen, e deixá-las sempre à mão.

Bem informado e preparado, você estará apto a esclarecer questões trazidas pelos alunos e ajudá-los a revisar seus textos. Crianças em processo de alfabetização são as menos afetadas, pois já devem aprender conforme as novas regras da língua. Além disso, nas séries iniciais, não há um trabalho de reflexão sobre a acentuação ou sobre o uso do hífen - duas das principais modificações. "Nesse momento, os pequenos se preocupam com outros aspectos da ortografia, como escrever caracol com 'l' ou com 'u'", afirma Bunzen. "Quando forem estudar os acentos, as regras novas já terão sido internalizadas", afirma.

Os mais velhos, que conhecem as normas hoje em vigor, têm mais dúvidas. "Eles precisam ser orientados por meio do ensino específico do que mudou", explica Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e autor de livros sobre o aprendizado da ortografia. Segundo ele, é importante ler palavras grafadas corretamente, especialmente nos casos em que as formas não podem ser compreendidas com regras. A recomendação, nesse caso, também é usar materiais de consulta, sem se preocupar em levar a turma a decorar as alterações não usadas com frequência.

Se a garotada se deparar com uma grafia antiga em um livro, por exemplo, pode-se incentivar a investigação do "erro", buscando a data de impressão dele. As alterações na ortografia podem ser resgatadas no momento em que essas dúvidas surgem - sem desviar, é claro, do conteúdo previsto para a aula.

O que motivou o novo acordo

As mudanças foram planejadas visando unificar as regras do idioma no Brasil, em Cabo Verde, em São Tomé e Príncipe, em Portugal, em Angola, na Guiné-Bissau, em Moçambique e no Timor Leste, que vêm discutindo o tema desde os anos 1990. O fator econômico foi determinante, pois a padronização vai facilitar a integração comercial.

A unificação pode ainda estimular o intercâmbio científico e cultural entre esses países. Embora todos falem a mesma língua, nem sempre é fácil entender além de suas fronteiras o texto escrito em um deles. E isso impede que as culturas nacionais transitem de um país para outro. "Com a reforma, é esperado que os bens culturais dessas nações, como as produções literárias, ganhem maior projeção e passem a ser mais consumidos fora de seu território de origem", explica Ulisses Infante, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e autor de diversas obras sobre a língua.

A reforma não atinge todos os países da mesma maneira. No Brasil, por exemplo, 2 mil palavras sofreram alterações, ou seja, 0,5% do total. Já em Portugal cerca de 10 mil termos mudaram - 1,5%. Lá, "óptimo" e "acção" passaram a ser grafados como por aqui ("ótimo" e "ação"), aproximando-se da linguagem oral comum no nosso país.

Mudanças ortográficas não são uma novidade no Brasil. As primeiras ocorreram em 1943, com o propósito de aproximar as normas oficiais da língua usada no cotidiano, incorporando brasileirismos, por exemplo. Assim, foram endossadas grafias como "comércio" e "farmácia", que já eram usadas por aqui juntamente com "commercio" e "pharmacia" - comuns em Portugal.

Uma nova atualização ocorreu em 1971. Nessa, o trema nos hiatos átonos (como em "vaïdade") deixou de ser usado. Além disso, o acento circunflexo diferencial nas letras "e" e "o" das palavras escritas da mesma maneira, mas com sons distintos, foi eliminado. É o caso do substantivo "almôço", que levava acento para ser distinguido de "almoço", da conjugação do verbo almoçar na primeira pessoa do singular. O mesmo ocorreu com o substantivo "comêço".

Esse percurso comprova que a língua é dinâmica e se altera com o passar dos tempos. O mesmo ocorre com a ortografia, uma convenção social, fruto do momento histórico. As mudanças do idioma, portanto, devem ser analisadas de acordo com o contexto.

Mudanças na língua
1 Acento agudo
- Deixa de existir nos ditongos (encontro de duas vogais em uma só sílaba) abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas (que têm a penúltima sílaba pronunciada com mais intensidade).

heróico   heroico

assembléia   assembleia


Observação: as oxítonas (com acento na última sílaba) e os monossílabos tônicos terminados em "éi", "éu" e "ói", no singural e plural (anéis, chapéu e herói) continuam com acento.

- Desaparece nas paroxítonas com "i" e "u" tônicos que formam hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes) com a vogal anterior, que, por sua vez, faz parte de um ditongo.

feiúra   feiura

Observação: as vogais "i" e "u" continuam a ser acentuadas se formarem hiato, mas estiverem sozinhas na sílaba ou seguidas de "s" (baú e baús) ou, em oxítonas, se forem precedidas de ditongo e estiverem no fim da palavra (tuiuiú).
2 Trema
- É eliminado, mas a pronúncia continua a mesma.

tranqüilo   tranquilo

freqüente   frequente


Observação: o sinal foi mantido em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados (como em Müller e mülleriano).
3 Acento circunflexo
- Não é mais usado nas palavras terminadas em "oo".

enjôo   enjoo

- Também desaparece o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, ler, ver e derivados.

lêem   leem

Observação: nada muda na acentuação dos verbos ter e vir e dos seus derivados.
4 Acento diferencial
- Nos casos abaixo, não é mais usado para facilitar a identificação de palavras homófonas, ou seja, que têm a mesma pronúncia.

pára (forma verbal) e para (preposição)

pelo (preposição + "o") e pêlo (substantivo)

Observação: duas palavras continuarão recebendo o acento diferencial:

Pôr (verbo) mantém o circunflexo para que não seja confundido com a preposição por.

Pôde (verbo conjugado no passado) também mantém o acento para que não haja confusão com pode (o mesmo verbo no presente).
5 Hífen
- Deixa de ser empregado quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as consoantes "s" ou "r". A consoante, então, passa a ser duplicada.

anti-religioso   antirreligioso

- Caiu nos casos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com outra.

auto-estrada   autoestrada

Observação: ele se mantém quando o prefixo termina com "r" e o segundo elemento começa com a mesma letra, como em super-resistente.


Fonte:revistaescola.abril.com.br

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dia Nacional de Ações de Graças


Dia Nacional de Ações de Graças


Dia Nacional de Ações de Graças


A idéia de transformar o "Dia de Ação de Graças" em acontecimento unversal nasceu de um brasileiro, Joaquim Nabuco, quando Embaixador do Brasil em Washington.
Em 1909, na Catedral de São Patrício, ao final da primeira Missa Pan-Americana, que celebrava o "Dia de Ação de Graças", o Embaixador brasileiro formulou publicamente o seguinte voto: "Eu quisera que toda a humanidade se unisse, no mesmo dia, para um agradecimento universal a Deus".
O diplomata brasileiro soube expressar em sua idéia todo o conhecimento que tinha sobre a população de seu país, baseado em seu passado histórico, firmando sempre, desde as origens, nas tradições cristãs do respeito à liberdade e aos direitos humanos, na proibição constitucional das guerras, na busca de solução dos conflitos sem derramamento de sangue, enfim, um país voltado para a paz.
No Brasil, o "Dia Nacional de Ação de Graças" foi instituído por meio da Lei nº 781, de 17 de agosto de 1949, pelo presidente Eurico Gaspar Dutra. O Decreto nº 57.298, de 19 de novembro de 1965, regulamenta as comemorações do "Dia Nacional de Ação de Graças". Finalmente, a Lei nº 5.110, de 22 de setembro de 1966, determina que o "Dia Nacional de Ação de Graças" seja comemorado na 4ª quinta-feira do mês de novembro, sendo o Ministério da Justiça o órgão legalmente incumbido de promover a sua celebração.

Histórico

A Comissão do Dia Nacional de Ação de Graças, do Ministério da Justiça, vem cumprindo suas atribuições de fazer a semana preparatória, com as mensagens oficiais e a cerimônia do "Te Deum", com todas as características especificadas no Decreto, cuidando da sua divulgação.
O relato das várias celebrações em todo o território nacional demonstram o interesse dos órgãos públicos e segmentos religiosos em comemorar o dia, bem como o envolvimento das autoridades eclesiásticas de vários pontos do país, em participar e apoiar o evento.
Um histórico de abrangência mundial registra como o mais longínquo "Te Deum" o que fez Cristóvão Colombo, em 1492, quando chegou à América, agradecendo a Deus pela descoberta.
Registra-se também que Cabral, quando chegou ao Brasil em 1500, rezou uma missa de agradecimento nas praias da Bahia.
Nos EUA, em 1612, os Peregrinos iniciaram a comemoração como "Dia de Ação de Graças" que evoluiu sempre mais, pois em 1789, o Presidente George Washington oficializava a comemoração. 
Em 1863, o Presidente Lincoln determinava sua realização para a última quinta-feira do mês, sendo que estabelecia, também ele, que era esse dia feriado nacional.
O dia continuou a ser sempre comemorado, e em 1939 o Presidente Franklin D. Roosevelt proclamou essa comemoração para a quarta quinta-feira do mês, sendo essa data oficializada no Congresso Americano em 1941.
Para os estadunidenses as comemorações religiosas são acompanhadas de jantar de confraternização, com o tradicional peru e a torta de abóbora, que se tornaram símbolo desse dia.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Planejamento de 2012

Objetivos
Conteúdos
Estratégias



l  Conhecer a sala e a professora (alunos novos)
l  Entender sobre o uso e manuseio dos livros .
·          Criar o hábito de ouvir histórias, como também o respeito a pessoa que se dispõem a falar;
·          Objetivo Geral


“Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhorias no sistema público de saúde.”

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


l  Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável;

l  Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade;


Ø  Primeira aula com as turmas
-Apresentação professora/alunos e alunos/professora
-normas e condutas na sala de leitura
-história




Campanha da Fraternidade



Início:28 de fevereiro


Tema :Fraternidade e saúde pública

Lema :”Que a saúde se difunda sobre a Terra”

*dramatização da parábola:”O bom Samaritano”(5º ano)




     -Culminância :4 de abril












*Hino da campanha(cantado por todos alunos)

-Trabalho com:

Ø  Cartaz
Ø  Vídeo
Ø  Oração
Ø  Hino
Ø  Dramatização- O Bom Samaritano
Ø  Atividades do livro da C.F. Para o ensino fundamental









Objetivos
Conteúdos
Estratégias


·          Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos sócio-culturais de nossa sociedade;

·          Despertar  a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento;






·          habilitar o aluno para conhecer e compreender contos de fadas; 

·          desenvolver no aluno a habilidade de produzir textos; 

·          incentivar o trabalho em equipe; 
·          estimular a criatividade;

·           promover o hábito de leitura


Fortalecer a percepção de que boa saúde não é apenas ausência de doenças; é vida plenamente vivida em todas as suas dimensões pessoais e sociais”. (Papa João Paulo II, em mensagem encaminhada na CF de 1981)




Ø  Ciranda Literária
Autor:Hans Chrystian Andersen
ü  Biografia
ü  Retrato
ü  Leitura




















Trabalhando com os contos de fadas, os alunos constroem e reconstroem significados para as histórias e desenvolvem o prazer da leitura.


v  Leitura compartilhada
v  Apresentação da foto do autor
v  Leitura da biografia
v  Exposição no mural (foto e biografia )
v  Contação das histórias  livro:AlgunsContos e fábulas  Andersen


Objetivos
Conteúdos
Estratégias





·          Desenvolver da habilidade em discutir questões importantes.

·          Manifestar opiniões sobre a história  lida ou ouvida.






















ü  Reconto
ü  teatro
-Culminância:dia 2 de junho com:

_-Exposição de trabalhos
-Teatro:A roupa nova do Imperador(alunos do 3º e 4º anos)


Ø  Festa Julina

* 1º Período  _quadrilha de roda  ( música festa boa)
* turma 102 e 202   -dança coutry (música etc e tal)
* turma 302   _ quadrilha (música _ quadrilha da Xuxa)
* turma 402 e 502 _ forró (música Xote das meninas)
-Culminância: dia 07 de julho
v  Dramatização do conto “A roupa nova do imperador”

  Contos:
v  A sereiazinha
v  O patinho feio
v  A pequena vendedora de fósforos
v  A roupa nova do Imperador
v  O soldadinho de chumbo










v  Organização de músicas , passos das danças para os dois turnos  e ensaio do 2º turno.




Objetivos

Conteúdos

Estratégias



·          Usufruir de um momento lúdico, movido à fantasia e imaginação;

·          Perceber a importância da contação de histórias como uma manifestação cultural emergente em nossa sociedade;


·          Estabelecer o seu espaço e presença no cotidiano contemporâneo;
·          Desenvolver habilidades, por meio da observação e prática, que lhe possibilitem contar suas histórias de maneira mais elaborada;

·          Criar o hábito de ouvir histórias, como também o respeito a pessoa que se dispõem a falar;


·          Dispor-se a conhecer o novo, o diferente;




Livro:
 “Histórias de fadas” do autor Oscar Wilder


-O príncipe feliz
-O gigante egoísta
-O amigo dedicado
-O rouxinol e a rosa

Livros:
-Contos de morte morrida
-A árvore maravilhosa
-João esperto leva o presente certo
-Caçada ao grande monstro
-“Sons da selva”
-“Sons da floresta”
-A surpresa do urso polar
-As aventuras do urso bebê
-Bruxa,bruxa,venha a minha festa!
-
(para todas os anos)

-


Leitura compartilhada (4º e 5º anos)

Contação para as outras turmas 1º período. 1º 2º e 3º anos.

Ficha de leitura(escrita)

Reconstrução oral da história lida



Levantamento de hipóteses através da capa.


Ilustração da história
                                                                                                                            
Objetivos

Conteúdos

Estratégias







·          Refletir, por meio das histórias e seus discursos, em sua conduta diante do meio em que vive.






-Conhecer a cultura de cidades da região sudeste







Região sudeste



-Vídeo “viva  volta Redonda”

-Fotos em ppt (no início da construção da cidade)

Ciranda de Tarituba
-Vamos cirandar
Projeto Valores
Cantata de Natal











Exposição de fotos do início da cidade construção da CSN,construção do clube recreio dos trabalhadores,casas e prédios


-Releitura das fotografias antigas(5º ano)

-Releitura das fotografias atuais (4º ano)





·          Localização na região sudeste a cidade de Paraty  de onde é a ciranda de Tarituba
·          Leitura e canto da ciranda de Tarituba
·          Letra da ciranda
·          vídeo da dança