quarta-feira, 22 de julho de 2015

Novo estudo comprova eficácia de método fônico na alfabetização

Um estudo lançado no mês passado pela Universidade Stanford (EUA), uma das instituições mais renomadas do mundo, comprova a vantagem do método fônico de alfabetização sobre outras técnicas de ensino. O estudo, de co-autoria de Bruce McCandliss, professor da de Pós-Graduação Escola de Educação e do Instituto de Neurociência de Stanford, fornece algumas das primeiras evidências de que uma estratégia de ensino específico para a leitura tem impacto direto no cérebro. Segundo a pesquisa, leitores que aprendem as relações entre letra e som por meio do método fônico de ensino têm melhor avanço na leitura do que quando tentam aprender a identificar palavras inteiras.
Isso significa, por exemplo, que  ensinar o som das letras que formam a palavra GATO produz mais conexões cerebrais do que quando as crianças são instruídas a memorizar essa palavra. ”A pesquisa é emocionante porque utiliza a neurociência cognitiva e a conecta a questões com significado profundo para a história da pesquisa em educação”, disse McCandliss em entrevista ao site de notícias de Stanford. A pesquisa contou também com a coordenação de Yuliya Yoncheva, da Universidade de Nova York, e Jessica Wise, estudante de pós-graduação da Universidade do Texas, em Austin, ambas nos Estados Unidos.
Publicado na revista Brain and Language, o estudo partiu de uma nova linguagem escrita e buscou ensiná-la a um grupo de 16 adultos, sendo que uma parte foi ensinada a partir de um método de instrução fônico e a outra parte com um método de associação de palavras inteiras. Depois de aprender várias palavras sob ambas as abordagens, as palavras recém aprendidas foram apresentadas em um teste de leitura, enquanto as ondas cerebrais foram monitoradas.
Segundo os exames, a resposta cerebral mais rápida para as palavras recém aprendidas foi influenciada pela técnica de ensino. Aquelas palavras que foram aprendidas pelo método fônico induziram a atividade neural do lado esquerdo do cérebro, que engloba as regiões visuais e de linguagem. Em contraste, palavras aprendidas através de associação da palavra inteira mostraram atividade de processamento no hemisfério direito. McCandliss observou que o forte engajamento hemisfério esquerdo durante o reconhecimento de palavras é uma característica marcante de leitores qualificados. Segundo o pesquisador, os resultados reforçam a ideia de que a forma como um aluno concentra sua atenção durante a aprendizagem tem impacto profundo sobre o que é aprendido.
Não é a primeira vez que um estudo comprova a superioridade do método fônico em relação a outros métodos, especialmente com alunos que apresentam dificuldades de leitura. Em 1990, a pesquisadora americana Marilyn Adams publicou uma revisão da literatura disponível desde 1960 e constatou que esses estudos revelavam a importância da consciência fonológica e fonêmica como fatores associados a fatores fortes de predição do sucesso da alfabetização. Assim, Adams conclui que métodos fônicos, que usam a associação fonema-grafema, quando implementados de maneira sistemática e explicita, são mais eficazes do que os outros.
No ano 2000, a alfabetização também foi tema nos Estados Unidos do National Reading Report Painel. O levantamento partiu de uma análise de 100 mil outros estudos e se concentrou em uma amostra de 68 pesquisas relevantes, que incluíam milhares de crianças, e ofereceram a conclusão de que os métodos fônicos são mais eficazes do que os outros.
De modo geral, ficou comprovado que o método funciona melhor para os que têm mais dificuldade, ajudando a desenvolver competência de compreensão e aprendizagem da ortografia e é mais impactante para as crianças de nível econômico mais baixo. Ainda segundo esse levantamento, não basta apenas usar qualquer método fônico, o melhor é o fônico sintético, que apresenta as relações de fonema e grafema de forma sistemática e explícita.
No Brasil, em 2003, a Câmara dos Deputados organizou um grupo de estudos que buscou produzir uma análise rigorosa das evidências científicas mais atualizadas sobre o tema elaborada conjuntamente por uma equipe de cientistas nacionais e internacionais, que contou com a participação e coordenação de João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, além da participação de Marylin Adams, Roger Beard, dentre outros. O trabalho resultou no relatório intitulado Alfabetização infantil: novos caminhosJá em 2011, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) produziu o relatório Aprendizagem Infantil, que também aborda as evidências científicas mais relevantes a robustas a respeito da alfabetização. O trabalho contou com a participação de diversos pesquisadores brasileiros, entre eles o presidente do Instituto Alfa e Beto.

Fonte:http://www.alfaebeto.org.br/arquivos/5307/estudo-comprova-eficacia-metodo-fonico-alfabetizacao/

sábado, 9 de maio de 2015

Planejamento Anual Jardim II


A Educação Infantil caracteriza-se como uma fase na qual o trabalho docente deve construir no educando uma base forte, ou seja, promover seu desenvolvimento cognitivo e motor de modo que ele esteja preparado para enfrentar os desafios das fases escolares posteriores.
É importante que essa aprendizagem seja incentivada pelo professor, visando desenvolver todo o potencial criativo da criança. A fase da Educação Infantil é uma das mais importantes, pois perduram no decorrer da vida da criança os efeitos das experiências vivenciadas neste período, sejam elas boas ou más enriquecedoras ou não.
É necessário olhar, mas a fundo as relações na educação infantil nela podemos observar a interatividade, o lúdico, e a transposição do imaginário para o real (Fantasia do real).
Atualmente, o trabalho pedagógico voltado para o segmento da Educação Infantil deve considerar como pressupostos pedagógicos os processos cognitivos, afetivos e sociais que permeiam a aprendizagem das crianças.
As crianças formulam explicações sobre o mundo que as cercam, constroem conhecimentos sobre a escrita, os números, a vida das pessoas, os animais e as plantas... Na escola, é fundamental considerar esses conhecimentos, o que permitirá ao professor planejar situações de aprendizagem significativas, ou seja, situações nas quais os alunos poderão reconhecer os limites de seus conhecimentos ampliá-los e, se necessário, reformulá-los.
É fundamental, nesta fase do aprendizado, criar um ambiente no qual as crianças tenham a oportunidade de ampliar sua competência para se comunicar oralmente, pois assim estarão estruturando seu pensamento e otimizando sua capacidade de aprender. Nesse ambiente, a criança deve ser incentivada a falar, contar casos, expressar seus desejos e sentimentos e relatar experiências, exercitando a linguagem. Em constante interação com o professor, ela poderá aperfeiçoar seus conhecimentos sobre a linguagem oral e ampliar seu vocabulário, tornando sua fala cada vez mais diversificada e eficaz na comunicação.

A CRIANÇA DE 5 ANOS

Ao iniciar sua vida escolar, a criança passa a construir conhecimentos sobre procedimentos e atitudes relacionados ao dia-a-dia na escola. Mesmo na Educação Infantil, ela pode – e deve – aprender a participar de trabalhos em grupos, respeitarem a opinião dos colegas, organizarem seu material, trabalhar com tempo predeterminado etc. assim, ela estará aprendendo a atuar como estudante.
Essa faixa etária é marcada pelo desenvolvimento psicológico da criança. Esta continua a se desenvolver fisicamente, lenta e gradualmente, mas acima de tudo elas se desenvolvem e amadurecem socialmente, emocionalmente e mentalmente.
Na maioria das sociedades, as crianças já aprenderam regras e padrões de comportamento básicos da sociedade por volta do quinto ano de vida. Elas aprendem então a discernir se uma dada ação é certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária o que se chama de o(a) melhor amigo(a).
Torna-se mais dona de si mesma, mais reservada. A sua relação com o ambiente manifesta-se em termos mais amistosos.
O seu mundo é de aqui e de agora. O centro deste mundo continua a ser ocupado pela mãe. Não tem ainda maturidade para formar conceitos e sentir emoções abstratas, Possui um forte sentido de posse, sobretudo com as coisas de que gosta.
Dentro do âmbito familiar fará perguntas próprias: Para que serve? De que é feito? Pensa antes de falar. [Querem saber para sentir a satisfação do êxito pessoa] e de aceitação social.

Desenvolvimento físico-motor:
·         Pula em um pé só sem perder o equilíbrio.
·         Consegue recortar com facilidade uma figura utilizando tesoura.
·         Consegue amarrar os cadarços.
·         Apresenta maior controle das atividades motoras.

Desenvolvimento emocional:

·         O egocentrismo é mais acentuado, não aceita dividir nada com ninguém.
·         É mais inteligente é menos intuitivo.
·         Os seus estados emocionais alcançam os extremos, ou seja, passa da alegria à tristeza com rapidez.

Desenvolvimento sensorial e cognitivo:

·         O vocabulário conta com mais de 1500 palavras.
·         Elabora um grande número de perguntas.
·         Aprende e canta canções.
·         Revela facilmente assuntos pessoais a terceiros.
·         Torna-se mais independente.
·         Aumenta sua compreensão do conceito tempo.
·         Compreende ordens com frases negativas.
·         Seus desenhos ganham formas legíveis.
·         Articula bem: vogais e consoantes, constrói frases bem elaboradas.

Desenvolvimento social:

·         Gosta de brincar com outras crianças.
·         Gosta de imitar as atividades dos adultos.
·         Aprende a partilhar e a aceitar regras.


OBJETIVOS GERAIS

·         Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, confiante em suas capacidades e percepção de suas limitações;

·         Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;

·         Estabelecer vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;

·         Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista, interagindo com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

·         Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizando atitudes que contribuem para sua conservação;

·         Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
·         Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
·         Conhecer algumas manifestações culturais, de interesse, respeito e participação, valorizando a diversidade;
·         Oportunizar a construção da identidade e autonomia: fortalecendo a auto-estima, promovendo situações nas quais os estudantes possam desenvolver suas habilidades físicas e mentais; usando sua imaginação e criatividade, com ênfase à afetividade, a cooperação, socialização e organização; favorecendo a interpretação da realidade; estabelecendo relações entre novas informações e a realidade dos estudos para construir conhecimento, compreendendo a sociedade e interagindo nela.

OBJETIVOS ESPECIFÍCOS

·         Valorizar a relação adulto/criança e criança/criança, para o desenvolvimento da sua autonomia;
·         Proporcionar a criança um conhecimento matemático que favoreça o desenvolvimento do seu raciocino lógico concretamente,
·         Promover a vinculação do discurso oral com o texto escrito;
·         Promover a integração do grupo, a socialização das crianças e o desenvolvimento psicomotor (coordenação motora ampla, fina e coordenação viso motora;
·         Organizar atividades para que a criança amplie seus conhecimentos na compreensão do mundo no qual está inserida;
·         Desenvolver o espírito de coleguismo, companheirismo e solidariedade;
·         Reconhecer o próprio corpo e a aceitar as diferenças entre os colegas;
·         Observar e explorar o meio ambiente;
·         Ampliar a comunicação visual, verbal, corporal e escrita nas diferentes relações sociais;
·         Levar a criança a perceber as diferenças que existem entre elas;
·         Orientar as crianças sobre a importância da higiene e uma boa alimentação pra ter uma vida saudável;
·         Incentivar a curiosidade natural, estimular as atitudes científicas, investigativas e questionadoras;
·         Proporcionar trocas de brinquedos entre as crianças;
·         Descobrir e explorar o corpo, utilizando-o como meio de comunicação e expressão;
·         Realizar atividade de forma calma, com o intuito de relaxar corporalmente;
·         Desenvolver a expressão oral e escrita, bem como a interpretação de textos.

ÁREAS DO CONHECIMENTO LINGUAGEM ORAL E LINGUAGEM ESCRITA
  •  Desenvolver a capacidade de comunicação verbal;
  •   Conscientizar de que fala de maneira diferente de acordo com o nosso interlocutor, o ambiente em que nos encontramos os objetivos que temos em cada ato comunicativo etc.;
  •   Expressar desejos, necessidades, sentimentos, pensamentos por meio da fala;
  • Narrar suas vivências;
  •  Desenvolver interesse e atenção por músicas, leitura, histórias e escrita;
  • Ouvir, com interesse, a leitura de história e poesias;
  •   Familiarizar-se, aos poucos, com a escrita, por meio do contato com diversos portadores de texto (livro, histórias em quadrinha).
  •  Desenvolver a percepção visomotora e a discriminação auditiva e visual;
  •  Desenvolver vocabulário, linguagem e a comunicação entre os aluno
  •   Conhecer e escrever as vogais e os encontros vocálicos tanto na letra de impressa quanto na letra cursiva;
  • Reconhecer as letras do alfabeto na letra de imprensa e na letra cursiva e sua família;
CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO

  •  Estabelecer aproximações com algumas noções matemáticas sobre situações do seu dia-a-dia, como: contar, localizar no espaço e no tempo mais próximo da criança. Colocar em ordem (sem estabelecer, ainda, um critério);
  •   Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais em situações variadas do cotidiano;
  •   Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em situações-problema relativos a quantidades, espaços físicos e medida, utilizando a linguagem oral e a linguagem matemática;
  •   Ter confiança em sua capacidade nas próprias estratégias para lidar com situações matemáticas novas, utilizando sues conhecimentos prévios;
  •  Desenvolver e ampliar os conceitos matemáticos para que os alunos possam executar as atividades propostas com interesse, atenção e principalmente que ocorra assimilação e aprendizagem;
  •  Identificar números, cores, formas geométricas, medidas, etc;
  •  Desenvolver raciocínio lógico-matemático;

 NATUREZA E SOCIEDADE

  • Desenvolver o processo de adição.
  •   Experimentar e utilizar os recursos de que dispões para satisfazer suas necessidades essenciais;
  •  Expressar seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados e agir com progressiva autonomia;
  •   Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecer seus limites e capacidades e as sensações que experimenta;
  •   Cuidar do próprio corpo, executando ações relacionadas à saúde e à higiene;
  •   Relacionar com um número crescente de crianças;
  •   Ter uma imagem positiva de si, ampliando a sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades e agindo de acordo com elas;
  •  Identificar e enfrentar situações de conflito, utilizando seus recursos pessoais e do grupo, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;
  •   Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivenciais;
  •   Adotar hábitos de auto cuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a aparência;
  •   Identificar sua pertinência aos diversos grupos dos quais participa;
  •   Respeitar as regras de convivência e os acordos dos grupos dos quais participa;
  •   Explorar o ambiente relacionar-se com as pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, plantas e objetos diversos;
  •   Interessar-se pelo ambiente social e pela natureza, formulando perguntas, imaginando soluções para compreendê-los, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos físicos e sociais, buscando informações e confrontando idéias;
  •  Desenvolver habilidades como: observação, analise, descrição, classificação e medida;
  •   Explorar o ambiente em que vive.

 MOVIMENTO

  •   Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interação;
  •   Explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo, gradativamente, os limites e potencialidades do próprio corpo;
  •   Controlar, gradualmente, o próprio movimento, ajustando suas habilidades aos jogos, brincadeiras, danças e situações.
ARTES VISUAIS

  •  Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas diversas obras artísticas com as quais entra em contato;
  •   Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem da colagem da construção;
  •   Desenvolver o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e a criação;
  •  Desenvolver a potencialidade criadora de cada aluno, respeitando suas naturais limitações;
  •  Desenvolver habilidades e formas próprias desenhando, pintando, construindo e modelando;
  •  Desenvolver o domínio de técnicas, instrumentos e procedimentos expressivos;
  •  Desenvolver a habilidade de discriminar cor, forma, dimensão, espaço, harmonia.

CONTEÚDO

  LINGUAGEM ORAL
·         Roda de conversa
·         Poema
·         Hora do conto
·         Hora da novidade
·         Parlenda, adivinha, trava-língua, ditado popular, quadrinha, brincadeira de roda
·         Obra de arte
·         Interpretação de imagens


  LINGUAGEM ESCRITA
·        Traçar linhas (retas, curvas, sinuosas e mistas),
·         Estudo das vogais: reconhecer, ler, traçar e escrever as vogais.
·        Encontros Vocálicos: identificar, ler e escrever, palavras formadas apenas por encontros vocálicos.
·         Estudo do Alfabeto: identificar visual e auditivamente as letras do alfabeto, cobrir e copiar as letras maiúsculas e minúsculas (de imprensa e cursiva).
·        Famílias Silábicas: proporcionar aos alunos atividades referentes as famílias silábicas, de forma natural e espontânea, pois terão continuidade no 1° ano.
·      
  CONHECIMENTO LÓGICO MATEMÁTICO

·         Discriminação visual: cores (primárias e secundárias).
·         Noções de geometria: círculo, quadrado, triângulo e retângulo.
·         Noções de posição: dentro/fora, em cima/embaixo, em frente/atrás, perto/longe, alto/baixo, cumprido/curto.
·         Noções de grandeza: muito/pouco/nenhum, leve/pesado, estreito/largo, curto/longo, maior/menor.
·         Noções de tempo: dia/noite, antes/depois, o que aconteceu primeiro.
·         Noções de massa e de capacidade: mais/menos, cheio/vazio, grande/pequeno, alto/baixo.
·         Noções de quantidade: mais/menos, muito/pouco.
·         Noções de agrupamento: com um ou mais critérios
·        Estruturas Lógicas: discriminação: semelhanças e diferenças; conjuntos; identificação/comparação.
·         Numerais: revisão dos números (0 até 9).
·        Idéia de unidade, número 0 (zero), unidade e dezena, idéia de ordinal, números de 0 até 50, quantidades.
·         Operação com Números: adição e subtração: total até 9.
·         Espaço e forma: traçado de linhas: curvas (aberto/fechado),

  NATUREZA E SOCIEDADE

ü  GEOGRAFIA
·         Eu
·         Família
·         Moradias
·         Escola
·         Meio de transporte
·         Educação para o trânsito
·         Profissões
·         Meio de comunicação

ü  CIÊNCIAS NATURAIS
·         Corpo humano e crescimento
·         Higiene
·         Boa alimentação
·         Os sentidos
·         Paisagens e seus componentes
·         Animais
·         Plantas
ü  HISTÓRIA
·         Datas comemorativas

 ARTES VISUAIS
·        Desenho
·         Pintura
·        Impressão
·        Recorte
·        Alinhavo
·        Colagem
·        Modelagem
·        Dobradura
·        Montagem
·        Construção
  MOVIMENTO
·         Percepção visual
·         Percepção auditiva
·         Coordenação motora global


RECURSOS DIDÁTICOS
·        Cartazes
·        Vídeos
·        Músicas
·        Cd
·        Fantoches
·        Quadro negro
·        Giz de cera
·        Lápis de escrever
·        Lápis de colorir
·        Atividades de acordo com o conteúdo
·        Passeios
·        Culinária
·        Experiências
·        Jogos
·        Brincadeiras
·        Livros paradidáticos
·        Livros literários
·        Projetos a serem desenvolvidos ao longo do ano

OBSERVAÇÃO

Este planejamento poderá ser modificado no decorrer do ano letivo. Ele é totalmente maleável. E será adaptado de acordo com a sala de aula. Não se trata de um planejamento individual, sofrerá modificações de acordo com o interesse ou não dos alunos. Podendo ser alterado a qualquer momento, sobre qualquer circunstância.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ocorrer durante todo o processo de aprendizagem de forma justa e humana, considerando-se o ritmo de cada criança.
Para avaliar o desenvolvimento da criança é necessário compreender como ela constrói suas hipóteses, que processos utilizam para chegar às suas conclusões: fazer uma leitura das suas manifestações, de seus conflitos e avanços cognitivos em situações de aprendizagem. Além disso, é preciso respeitar os seus feitos e compreendê-la como um ser social ativo em processo de transformações contínuas.
O objetivo principal da avaliação na Educação Infantil é obter informações referentes ao desenvolvimento das crianças e verificar a necessidade das alterações nas estratégias adotadas em sala de aula.
A avaliação deverá abordar o domínio do conteúdo, o desenvolvimentos das habilidades, os hábitos e as atitudes, com a coleta de dados qualitativos e quantitativos. Não se pode deixar de considerar os aspectos emocionais de cada criança.
É necessário não só avaliar a criança, mas também o ensino, o que inclui aluno, professor, escola e família, entre outros fatores que interferem no desenvolvimento da criança.
A avaliação deverá responder às seguintes perguntas:
·         A criança está se desenvolvendo conforme o esperado?
·         A escola é um ambiente agradável e estimulante?
·         A família está participando do processo de aprendizagem da criança?
A observação do professor é um instrumento de avaliação especialmente importante na Educação Infantil, pois a maioria das crianças ainda não domina a leitura e a escrita e estão aprendendo a representar o conhecimento construído socialmente. Portanto, cabe ao professor a missão de acompanhar o desempenho de cada aluno na busca pela definição de melhores estratégias de ensino.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

10 Princípios de um bom Professor





Lista dos Princípios


1.           Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas. 

A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma. 

De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie. 

Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.
2.           Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso aluno para o exercício exemplar e pleno da cidadania. 

O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a saber fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.
3.           Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão. 

Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com equidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais nos preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada. 

Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão no governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais. 

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.
4.           Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que equivale a dizer, a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.
5.           Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana. 

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.
6.           Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando. 

A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando. 

Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que seja diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. 
7.           Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra durante a aula. 

No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adianta ter conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações? 

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental. 

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de ideias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno. 

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panaceia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.
8.           Colaborar com a articulação da escola com a família. O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais o pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula. 

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa. 

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes, nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos seus alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.
9.           Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos. 

Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.
10.        Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades linguísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio. 

O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos. 

O educador, pois, deve ter a preocupação de que é preciso reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens. 

Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal. 

Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e aprende a conciliar o conhecimento e a 


sexta-feira, 1 de maio de 2015

Vamos fazer um jogo pedagógico com caixas de ovos e tampinhas?





 Esta atividade é superfácil de fazer e é também excelente para ajudar na alfabetização das crianças, principalmente para crianças que estejam apresentando a hipótese de escrita silábica ou silábica-alfabética. Vamos fazer um jogo pedagógico com caixas de ovos e tampinhas.

Material:

Caixas de ovos cortadas ao meio e pintadas de várias cores e letras do alfabeto coladas em tampinhas de garrafa pet.

Como fazer:
 Peça para a criança escrever uma palavras, por exemplo: bola. Entregue para ela uma caixa de ovos com 4 partes e peça a ela para para escrever esta palavra, preenchendo cada parte, ou seja, não pode faltar e nem sobrar letras. 

DICA: Outra forma de aprender com este jogo é ditar uma frase e entregar caixas com as partes na quantidade exata para escrevê-la. Assim ajudará a criança que juntar palavras e se familiarizar com elas, compreendendo que existe um espaço entre elas.


domingo, 26 de abril de 2015

Planejando a Próxima Década - Conheça as 20 Metas do Plano Nacional de Educação

Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de Educação


I. RESPONSABILIDADES DEFINIDAS E NECESSIDADES DE ARTICULAÇÃO: A OPORTUNIDADE DO NOVO PNE 

A Constituição Federal de 1988 define, em seu Capítulo III (Seção I, Da Educação), os papéis de cada ente federativo no cenário da garantia do direito à educação. Em resumo:

      À União cabe organizar o sistema federal de ensino, financiar as instituições de ensino federais e exercer, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, para garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil; os estados e o Distrito Federal, prioritariamente nos ensinos fundamental e médio (art. 211, §§ 1º, 2º e 3º).

      As responsabilidades estão definidas, mas ainda não há normas de cooperação suficientemente regulamentadas. Isso faz com que existam lacunas de articulação federativa que resultam em descontinuidade de políticas, desarticulação de programas, insuficiência de recursos, entre outros problemas que são históricos no Brasil. Tais lacunas são bastante visíveis no campo da educação básica em função da obrigatoriedade e da consequente necessidade de universalização.

       O Ministério da Educação exerce, nesse contexto, sua função de coordenação federativa, tendo como desafio estimular que as formas de colaboração entre os sistemas de ensino sejam cada vez mais orgânicas, mesmo sem que as normas de cooperação ainda estejam regulamentadas. Cabe ressaltar, inclusive, que o art. 13 da Lei do PNE estipula um prazo de dois anos a partir da sua publicação para que o poder público institua o Sistema Nacional de Educação em lei específica.

        Assim, o PNE significa também uma oportunidade: se as diferentes esferas de governo têm compromissos comuns, terão resultados mais efetivos e recursos otimizados se planejarem suas ações de maneira integrada e colaborativa. Além desses claros benefícios, ao realizarem essa tarefa, os gestores indicarão caminhos concretos para a regulamentação dos pactos federativos nacionais em torno da política pública educacional, estabelecendo o primeiro desenho para o Sistema Nacional de Educação.  

II. O ESPÍRITO DESTE PNE: UMA POLÍTICA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO PARA A PRÓXIMA DÉCADA

     Elaborar um plano de educação no Brasil, hoje, implica assumir compromissos com o esforço contínuo de eliminação de desigualdades que são históricas no País. Portanto, as metas são orientadas para enfrentar as barreiras para o acesso e a permanência; as desigualdades educacionais em cada território com foco nas especificidades de sua população; a formação para o trabalho, identificando as potencialidades das dinâmicas locais; e o exercício da cidadania. A elaboração de um plano de educação não pode prescindir de incorporar os princípios do respeito aos direitos humanos, à sustentabilidade socioambiental, à valorização da diversidade e da inclusão e à valorização dos profissionais que atuam na educação de milhares de pessoas todos os dias.

   O PNE foi elaborado com esses compromissos, largamente debatidos e apontados como estratégicos pela sociedade na CONAE 2010, os quais foram aprimorados na interação com o Congresso Nacional.

    Há metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica com qualidade, que dizem respeito ao acesso, à universalização da alfabetização e à ampliação da escolaridade e das oportunidades educacionais

Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE.

 Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. 10 Investir fortemente na educação infantil, conferindo centralidade no atendimento das crianças de 0 a 5 anos, é a tarefa e o grande desafio do município. Para isso, é essencial o levantamento detalhado da demanda por creche e pré-escola, de modo a materializar o planejamento da expansão, inclusive com os mecanismos de busca ativa de crianças em âmbito municipal, projetando o apoio do estado e da União para a expansão da rede física (no que se refere ao financiamento para reestruturação e aparelhagem da rede) e para a formação inicial e continuada dos profissionais da educação. É importante uma maior articulação dos municípios e estados

Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental. Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da educação básica.

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da educação básica.

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino fundamental; 5,2 no ensino médio.

Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

 Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.

Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.


Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.


Meta 13: elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.


Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.


Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.


Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.


Meta 17: valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.


Meta 18: assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os(as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos(as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.


Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.


Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto (PIB) do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.
















domingo, 19 de abril de 2015

Dominar conteúdo é base para ensinar competências

“Se o professor não souber trabalhar bem na sua disciplina ele não vai conseguir trabalhar com as competências transversais. Isso exige uma formação docente que não se tem aqui”, argumenta a educadora Guiomar Namo de Mello, presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. 


http://porvir.org/porpensar/dominar-conteudo-e-base-para-ensinar-competencias/20150414